Segurança de dados, como testar vulnerabilidades?

A cibersegurança é essencial para o bom funcionamento de uma rotina na nuvem. Para estar ainda mais em segurança, reforce o que é e mostre como testar as vulnerabilidades de uma empresa.

Entendemos que o seu cliente já saiba que é necessário estar sempre atento à possibilidade de exposições de dados e informações quando grande parte da população – e  das empresas – têm um dia a dia cercado pela computação em nuvem. Afinal, a cibersegurança, atualmente, é garantida por lei para empresas e clientes. No entanto, seu cliente sabe como testar estas vulnerabilidades, às quais estamos expostos o tempo todo? 

É possível garantir a segurança de dados no ambiente em nuvem, como sempre reforçamos no nosso blog. Mas, fazer a análise de vulnerabilidades, é essencial para mapear problemas que podem afetar a infraestrutura e os sistemas de TI. 

A partir desta análise, será possível ter as informações precisas para tomar medidas protetivas, de fato, à empresa e aos dados dela, bem como de seus clientes. A análise de vulnerabilidades é um processo de prevenção que busca por possíveis focos de erro, para diminuir a chance de estes acontecerem. 

Erros de programação, configuração ruim do sistema e até falhas humanas podem acontecer de diversas formas. Por isso, fazer a análise de vulnerabilidades com frequência é essencial para reforçar a cibersegurança da empresa. 

Certo, mas como é possível fazer essa análise? Continue aqui com a gente, que vamos te contar com mais detalhes. 

>> Passo a passo para a análise de vulnerabilidades

Escanear e avaliar vulnerabilidades, bem como avaliar e tratar riscos são as principais etapas para que a análise de vulnerabilidades aconteça na área de TI da sua empresa. Ao aplicar a análise, quando – e se – uma falha na infraestrutura for identificada, a mesma será classificada de acordo com o grau de perigo e a necessidade de intervenção. 

Confira passos para começar a sua própria análise: 

  1. Identifique tudo o que compõe a infraestrutura de TI da empresa: hardware, software e peopleware. Exatamente! Saber quem é a força de trabalho do seu local de trabalho é importantíssimo na hora de fazer a análise de vulnerabilidade.  
  2. Você vai precisar de uma ferramenta de scan de vulnerabilidades, para identificá-las no ambiente. Esta é uma das principais etapas da análise, pois passa um pente fino em IPs ativos na rede interna, para melhorá-las, e nas externas, que identificam as atualizações mais urgentes de software, firmware, portas e protocolos. 

Lembre-se de usar essa solução com frequência e de forma que mantenha as informações da sua empresa seguras.  

  1. Após coletadas, as vulnerabilidades precisam ser analisadas e classificadas, de acordo com os riscos. Como todo o processo deve ser feito pelo time de TI, eles podem usar métodos de análise como o STRIDE, da Microsoft, ou criar a própria ferramenta de análise. 

Seja como for, é necessário fazer essa avaliação que servirá de guia para aplicar a solução em cada brecha encontrada no sistema. 

  1. Agora, será necessário fazer a avaliação de risco de cada uma das brechas encontradas. Aqui, várias pessoas da equipe precisam cooperar para que se tenha informações reais e  concretas. 

Isso porque, é nesta etapa em que todos os ativos da empresa serão localizados e classificados. Ou seja, servidores, estações de trabalho, dispositivos ou qualquer mídia direta ou indiretamente relacionada à sua empresa, pode vir a ser um alvo de ataque.   

Para classificar as informações de cada ativo, pode usar uma escala de 1 a 5 para os seguintes itens: 

– informações públicas sobre a organização;

– dados internos, não confidenciais;

– informações sensíveis, como o plano de negócios;

– dados que podem ser vistos por poucas pessoas, inclusive da empresa, como as planilhas de salários;

– todas as informações confidenciais.

  1. Com estas informações em mãos, é possível corrigir as ameaças e suavizar as vulnerabilidades que foram encontradas nas outras etapas, de forma a priorizar as que são mais urgentes e garantir as correções o quanto antes. Assim, garante-se um ambiente mais seguro. 
  2. Neste momento, será necessário fazer o chamado pentest e utilizar de técnicas e ferramentas para simular uma invasão hackers no sistema. Também conhecido como teste de penetração, são basicamente três testes, o black box, o white box e o gray box com níveis diferentes de conhecimentos e permissões que testarão a segurança da TI e, além disso, poderão encontrar novas possíveis falhas que poderão ser corrigidas. 

Importante: este teste precisa ser liderado por um profissional capacitado e ético, que não vai utilizar as informações para outros fins. 

  1. Com uma análise completa de vulnerabilidade, o próximo passo é criar políticas de segurança com práticas de gestão para minimizar riscos. A ideia, é estar à frente das vulnerabilidades do sistema. 

Para tanto, será necessário que sua equipe esteja treinada e entenda a importância destes cuidados, que acabam sendo importantes para os próprios colaboradores que podem se engajar em todo o processo. 

Dê treinamentos e lembre-os sempre de que a análise de vulnerabilidade precisa ser uma tarefa constante da empresa, para garantir a segurança da informação de todos: colaboradores e clientes. 

Instrua os seus clientes a aumentar a segurança de suas empresas, terem agilidade ao identificar falhas e aumentar a confiabilidade dos dados. Economizar tempo e dinheiro está entre os objetivos de todas as empresas, mas sempre com segurança e à frente de ameaças possíveis.

Aqui na Stock, usamos a Acronis para uma proteção completa de dados e garantimos, com frequência, uma análise completa de teste de vulnerabilidades. Em caso de dúvidas, nossos técnicos estão à disposição para conversar com a sua equipe de TI. Conte com a Stock Distribuidora para garantir a segurança dos seus ativos.